AL lança subcomissão antidrogas

A Assembleia Legislativa lança nesta quarta-feira (20) uma subcomissão antidrogas que irá acompanhar a problemática do uso de substâncias entorpecentes aqui no Ceará.
A subcomissão pretende elaborar um diagnóstico sobre a situação em que se encontra o consumo de drogas no Estado, apresentar soluções e sugestões para a recuperação dependentes químicos.
Composição
A subcomissão antidrogas funcionará como extensão da Comissão de Defesa Social. O anúncio foi feito em plenário pelo deputado Delegado Cavalcante (PDT), presidente da Comissão. O grupo ainda será formado pelos deputados Danniel Oliveira (PMDB), Eliane Novais (PSB), Ferreira Aragão (PDT) e Ronaldo Martins (PRB).
Um pedido de socorro
Durante pronunciamento, em plenário, Cavalcante, que foi delegado de Polícia durante 12 anos, disse que a sociedade vem pedindo socorro diante do crescimento da criminalidade que, segundo disse, é provocado pelo consumo de drogas.
“Desde o final da década de 1990, o crack se espalhou pelo País e o índice de violência disparou. Verificamos pequenos furtos feitos por viciados em crack, que é o maior indutor do aumento da violência e da criminalidade hoje. O consumo desta droga saiu da classe baixa, chegou ao interior e às escolas. Não podemos aceitar”, defendeu.
E a CPI?
Por falar em elaborar uma subcomissão antidrogas, vale lembrar da CPI proposta no ano passado e que acabou engavetada sem sair do papel.
Essa história de elaborar um “diagnóstico sobre a situação do consumo de drogas no Estado e apresentar soluções para reduzir o uso das substâncias entorpecentes” é pra lá de batida.
Todo esforço é válido. Mas será que o grupo vai ter “liberdade” para fazer uma crítica mais dura, se necessário, à política de segurança pública do Governo do Estado? Pouco provável.
De início, é bom ficar na torcida para que a contribuição do grupo seja eficiente, mas também é importante cobrar uma resposta.
Afinal, se comissão, subcomissão e frente parlamentar dessem resultados, na prática, para além de discursos e manchetes de jornais, não existiria mais, por exemplo, exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil.
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gostaria de ser informado de qualquer inforamação que seja por favor….E muito bom pelo trabalho feito