Ciro diz que adversários usam eleição de Fortaleza para desgastar candidatura em 2018

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse que seus adversários querem usar a disputa pela Prefeitura de Fortaleza “desgastar” sua possível candidatura à presidência da República em 2018.
“Se o que está em discussão é o destino de Fortaleza. Não tem nada haver lideranças que não tem nada a ver com esta conjuntura usar este espaço para agredir, insultar e destruir a imagem do outro. No meu caso, seria claramente está a provocação”.
“Sou candidato em 2018, toda calhorda, toda canalha, toda equipe de Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Tasso Jereissati, Eunício Oliveira. Todos eles querem usar a eleição de Fortaleza para desgastar uma possível candidatura minha à presidente da República. Não vou entrar nesse jogo”, frisou ele.
As declarações foram feitas, na quarta-feira (26), em conversa com a imprensa, durante inauguração do shopping Rio Mar Presidente Kennedy.
De olho em 2018
Ciro defendeu que, na verdade, deseja dar a Fortaleza uma “grande administração”, até porque, segundo ele, sua candidatura em 2018, só será viável “se o meu Estado estiver bem administrado”. Para o ex-ministro, a disputa na capital cearense não equivale a nenhum “tabuleiro de xadrez ou jogo de dama, para jogar peça com o povo”.
“Fortaleza é uma cidade que tem problemas tremendos, mas que encontrou um caminho de qualificação do seu espaço urbano, de qualidade dos serviços essenciais e outros desafios que ainda não estão bem equacionados, Evidentemente tem a questão da segurança e o problema do desemprego”, pontuou o pedetista.
“Longo demais”
Ainda sobre a disputa eleitoral, o ex-ministro afirmou que “algumas lições” precisam ser observadas. “Está longo demais o segundo turno. Ficou evidente, pelo primeiro turno, que poderia reduzir sem prejuízo da boa informação da população”, disse ele, acrescentando que “cria-se uma psicologia destruidora do debate, na medida que certos grupos, que não tem compromisso com nada, põe-se abusar do horário dito gratuito, pois é pago com dinheiro público, para agredir e caluniar. Isso é chato e desagradável. Fere a democracia, que já está muito ferida. Mas, cria o expurgo destas pessoas”.
PEC 241
Ciro, por mais de uma vez, criticou a gestão Michel Temer, sobretudo a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que pretende amenizar o rombo nas contas públicas. Para ele, o peemedebista faz uma “administração das contas públicas ruinosa”, pois impõe à sociedade um “custo impagável”.
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